O preço do botijão de 13kg do Gás Liquefeito de Petróleo – GLP -, também conhecido como gás de cozinha, foi, dentre os combustíveis, o que mais aumentou, em 2017: em média 18% no Rio Grande do Sul, segundo pesquisa da ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, passando de uma média de R$ 56,95, em janeiro, para R$ 67,21 em dezembro último.

Esse aumento decorreu da nova política de preços da Petrobrás para o segmento, anunciada em 07 de junho do ano passado. Desde então, os preços internos passaram a se referenciar nos preços do butano e do propano – gases para a produção do GLP – no mercado europeu e na variação da moeda brasileira frente ao dólar. Com isso chegava ao fim uma tradição de preços controlados do recipiente de 13kg, o mais consumido no país, e pelos segmentos de renda mais baixa da população.

Por consequência, o impacto foi imediato no consumo. Em novembro, conforme a ANP, as vendas do botijão de 13kg, no Rio Grande do Sul, caíram 1,7% quando comparadas com o mesmo mês de 2016, mais que a queda do consumo nacional, de 0,1%. No acumulado de onze meses, a queda no Estado chegou a 2,5%.

E para não ter dúvida sobre o impacto da política de preços da Petrobrás, o consumo no RS caiu 13,1%, entre novembro e junho do ano passado, a partir de quando a petroleira anunciou oito reajustes, dos quais sete aumentos.

Certamente deve ter aumentado o uso de lenha para a cocção de alimentos nos lares de mais baixa renda – um passo atrás.

 

 

 

Preço do Gás de Cozinha (GLP) aumentou, e muito

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