A Petrobrás já definiu novos reajustes nos preços do diesel e da gasolina para vigorarem amanhã, sexta-feira, dia 18: suas refinarias vão cobrar 0,95% mais pelo diesel e 1,8% pelo preço da gasolina.

Esta semana, desde o dia 15, a petroleira determinou quatro aumentos nos preços do diesel produzido por suas refinarias e três nos preços da gasolina. E no acumulado do mês, entre “perdas e danos”, reduções e aumentos nos preços, o acumulado chegou a um reajuste de 10,4% no diesel e 12,8% na gasolina. Vale registrar, que em todo o mês de abril último, o saldo foi de um aumento de 11,3% nos preços do diesel entregue pelas refinarias e de 6,96% nos preços da gasolina.

Desde julho do ano passado, a política de preços da petroleira foi readequada, passando a se orientar pela variação do dólar no Brasil e pela flutuação dos preços internacionais da gasolina e do diesel.

A questão é: quem vai segurar esses reajustes, quem vai repassar adiante nos seus preços. Lembrando que a refinaria vende o derivado à distribuidora, que, por sua vez, vende aos postos. Mais, dessa equação fazem parte ainda  algumas distribuidoras e centenas de postos operando em cada Estado. Mais: os dois primeiros agentes (refinarias e distribuidoras) são “ocultos” para o consumidor final e o terceiro (os postos) é vitrine.

A rentabilidade maior ou menor (ou o prejuízo) de cada distribuidora e postos variará de quanto conseguirá ou não repassar para seus preços esse volume de reajustes determinados pela Petrobrás.

Um palpite: vai se acentuar a tendência tratada no artigo publicado dias atrás pela ES Petro: http://www.espetro.com.br/site/2018/04/09/rentabilidade-derretendo/

E seu palpite?

 

Novos aumentos nos preços das refinarias para o diesel e a gasolina

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