Depois do aumento de R$ 0,41 na PIS/COFINS, autorizado pelo governo no último dia 21 de julho, a Gasolina comercializada no Brasil voltou a figurar entre as mais caras do mundo. De acordo com levantamento periódico publicado pela consultoria GlobalPetrolPrices, a gasolina vendida no Brasil custou, em média, R$ 3,680 o litro, no último dia 31, considerando o dólar cotado a R$ 3,118 naquele dia. O preço médio internacional ficou em R$ 3,118.

Pesquisa de preços divulgada pela ANP, apresentou um preço superior, de R$ 3,749, na semana de 23 a 27 de julho.

Dentre os preços sistematizados pela consultoria, a Venezuela apresentou o mais baixo, equivalendo a R$ 0,031 o litro e Hong Kong o mais elevado, da ordem de R$ 5,987.

Ainda segundo a fonte, o preço cobrado no Brasil ganhou, dentre países da América Latina, para o Equador, onde, na mesma data, a gasolina custou R$ 1,216, para a Bolívia (R$ 1,622), Colômbia (R$ 2,308) e o vizinho Paraguai (R$ 3,056).

Petrobrás faz aumentos em série

Este resultado para o combustível automotivo consumido no Brasil pode piorar. Do último dia 26 até amanhã, quarta-feira, dia 02, a Petrobrás determinou seis aumentos seguidos para a gasolina processada em suas refinarias, num índice superior a 8%.

Tampouco o preço do diesel, principal combustível consumido no país e de maior impacto no comportamento dos preços em geral, escapou de aumentos da nova política de preços da petroleira brasileira. Desde o dia 26 do mês passado, a Petrobrás praticou cinco aumentos e uma pequena redução nos preços do diesel, somando mais de 9%.

Carga tributaria faz preço da gasolina no Brasil ficar acima da média internacional

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