14/08/2019 – No primeiro dia do 14º Fórum Internacional de Postos de Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service um dos destaques foi a palestra “Simplificando a jornada do consumidor: o futuro da conveniência”, apresentada por Michael Davis, vice-presidente de serviços da NACS (National Association of Convenience Stores, dos Estados Unidos). “Esta é uma indústria de diversão. Nós oferecemos conveniência e economia de tempo às pessoas” disse o convidado. Hoje nos EUA postos com lojas vendem 84% dos combustíveis, 61% dos bilhetes de loteria, 60% dos packs de cerveja e 46% de todas as garrafas de água vendidas no país.

Como consultor, Davis já esteve em 35 países conhecendo as mais interessantes inovações no segmento de conveniência. “Pelo que pude ver, os postos e suas lojas de conveniência no Brasil estão aptos a competir com estabelecimentos de qualquer lugar do mundo. Os problemas que vejo aqui são desafios globais”. Entre as principais questões estão atender às exigências de regulamentação de tabaco, melhorar a eficiência dos sistemas de pagamento, e oferecer produtos alimentícios mais saudáveis.

De acordo com o especialista em varejo, as lojas de conveniência são o futuro do setor. “O combustível é rentável, mas o percentual de lucro caiu de 75% para 37% nos últimos 20 anos”, compara. Para continuar atraindo mais público, as lojas precisam apostar cada vez mais na experiência “fluída”, ou seja, cada vez com menos atrito, ou empecilhos para o comprador. Um exemplo são as tecnologias de pagamento sem interação com caixa, ao estilo do protótipo da Amazon, o Just Walk Out, em atividade em algumas cidades dos EUA – no entanto, de acordo com Davis, o modelo da gigante de tecnologia ainda não é rentável. Com mais sucesso, os pagamentos via celular já são realidade em várias partes do mundo.

A palestra foi parte da programação da ExpoPostos & Conveniência 2019, que está acontecendo no São Paulo Expo, na capital paulista.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Expopostos

Futuro dos postos está na conveniência, diz Michael Davis

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