28/07/2021 – Os distribuidores de combustíveis manifestaram nesta terça-feira (27) preocupação com o aumento dos custos regulatórios do setor, diante da recomendação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) a favor do monitoramento diário dos estoques de derivados.

Atualmente, a ANP recebe os dados do abastecimento de combustíveis com periodicidade mensal e com defasagem de até 15 dias em relação ao fechamento do mês de referência. Segundo a agência, essa defasagem dificulta a identificação prévia de determinadas situações de riscos ao abastecimento e faz com que o órgão regulador tenha que solicitar dados aos agentes regulados em momentos de falta de produto.

A agência recomendou, então, que os agentes enviem diariamente os dados de estoques de combustíveis como a “melhor opção regulatória” para o monitoramento “dinâmico e mais efetivo do abastecimento de combustíveis”. A ideia da ANP é que o novo modelo de envio de dados comece a valer a partir de 2022.

O presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello, como representante das distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP), alertou para o grau de imprecisão no fornecimento de dados do setor. Ele também manifestou preocupação com os custos envolvidos na adoção da regulação e relativizou a importância do acompanhamento dos estoques. “Mais importante é conhecer os fluxos logísticos do que os dados de estoques”, alegou.

Fonte: Valor Econômico – 28 jul 2021 

Preocupação é com aumento de custos no monitoramento diário de estoques

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