As importações de gasolina pelo mercado brasileiro contabilizam um aumento de 35,2% entre outubro e setembro deste ano e de 65,4% na comparação com outubro do ano passado, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.

Com esse resultado, o combustível comprado no exterior representou 12,4% do consumo nacional em outubro.

Por sua vez, o dispêndio, em dólares, dessa importação representou um aumento de 32,5%, entre outubro e setembro últimos.

No acumulado do ano, o volume importado bateu na casa dos 56,1% de aumento frente aos mesmo dez meses do ano passado.

Já as importações de diesel, principal combustível consumido no Brasil, tiveram um aumento, em litros, de 36,3%, entre outubro e setembro do ano em curso e de nada mais nada menos que 104,2% entre outubro último e o mesmo mês do ano passado.

Ficou mais caro importar, na medida em que o gasto, em dólares, com essa importação cresceu mais que o volume: 43,1% entre outubro e setembro e 138% no espaço de um ano.

Pelo que o diesel importado respondeu por cerca de 30% do consumo nacional, o segundo maior índice deste ano, perdendo para os 31% de fevereiro.

As importações de combustíveis eram praticadas apenas pela Petrobras até bem pouco tempo. Mas a partir de seu reposicionamento no mercado, do que fazem parte a nova política de preços para as refinarias da empresa e a não garantia de suprimento das distribuidoras, as importações aumentaram significativamente, assim como aumentou o número de agentes econômicos operando nesta atividade de comércio exterior.

Mais combustíveis importados no consumo nacional

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