(08/06) – Integrantes da OPEP+, liderados pela Arábia Saudita e Rússia, decidiram, neste sábado, (05/06), prorrogar, por mais um mês, para julho, o corte de 9,7 milhões de barris/dia, numa tentativa de fazer os preços do petróleo reagirem.

A estratégia está surtindo os efeitos pretendidos. O preço do petróleo dobrou desde abril, devido aos cortes da Opep +, o que fez diminuir o excesso global, e à recuperação da demanda. Os futuros do Brent registraram um sexto aumento semanal na sexta-feira, a maior sequência de ganhos desde maio de 2018.

Essa perspectiva é reforçada com a atitude da China. O país bateu recorde de importações de petróleo em maio, com crescimento de 19,2% na comparação anual, refletindo os baixos preços do petróleo no período e a retomada das atividades, após relaxamento de medidas de proteção contra o coronavírus. Foram importados 11,3 milhões de barris por dia (b/d), segundo cálculos da Reuters, na comparação com 9,84 milhões de (b/d) no mês anterior e 9,47 milhões de (b/d) em 2019.

Na esteira dessa recuperação, tem-se como certo uma mais acelerada recuperação dos preços dos combustíveis. Desde início de maio, os preços da gasolina no mercado internacional aumentaram em média 2,1%, até a semana encerrada em 01/06, segundo a consultoria Global Prices.

 

 

Mercado de petróleo em recuperação

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