01/08/2023 – Na última sexta-feira (28/7), o RenovaBio atingiu a marca de 100 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs) desde a primeira emissão desse ativo ambiental, ocorrida em 20 de janeiro de 2020. Isso significa que, desde o início da operacionalização do RenovaBio, foi evitada a emissão de 100 milhões de toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera.  

Essa marca é resultado da evolução contínua do RenovaBio, da operacionalização realizada pela ANP, em conformidade com as atribuições legais que lhe foram conferidas, e da grande adesão dos produtores de biocombustíveis, que, atualmente, somam 318 certificados (cerca de 75% do total autorizado pela ANP) e estão aptos a emitirem CBIOs.  

A Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) foi instituída pela Lei nº 13.576, de 2017, como parte integrante da política energética nacional e constitui um importante vetor de sustentabilidade, em especial na mitigação das emissões de gases causadores do efeito estufa na produção, na comercialização e no uso de biocombustíveis.  

O que são CBIOs    

Os Créditos de Descarbonização (CBIOs) são ativos ambientais emitidos por produtores de biocombustíveis em quantidade proporcional à nota de eficiência de sua produção certificada e do volume de biocombustível comercializado. Um CBIO equivale a uma tonelada de gases causadores de efeito estufa não emitidos para atmosfera devido ao uso de biocombustível em substituição aos combustíveis fósseis.   

São comercializados pelos produtores de biocombustíveis na Bolsa de Valores brasileira (B3) e adquiridos pelas distribuidoras para cumprimento de suas metas individuais, ou mesmo por terceiros não obrigados interessados na aquisição de CBIOs. 

Fonte: ANP

BNDES amplia financiamento do Renovabio para RS 3,5 bi

O BNDES aprovou a ampliação da linha de financiamento do RenovaBio, com aporte de mais R$ 1,5 bilhão. Os recursos disponíveis para empresas de biocombustíveis agora somam R$ 3,5 bilhões.

Segundo a instituição de fomento, o programa está com uma procura elevada e o objetivo é atender a demanda do setor até o final de 2024.

“Com a redução da taxa inicial de juros e a definição de metas de acordo com o nível de eficiência energética do cliente, mudanças implementadas para o biênio 2023-24, estamos conseguindo atingir uma parcela ainda maior do setor de biocombustíveis e, com isso, amplificamos o impacto do Programa BNDES RenovaBio na descarbonização do setor”, explica Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

De 2021 até o início de 2023, o BNDES aprovou 13 operações de financiamento, em um total de R$ 1,1 bilhão, dos quais mais de R$ 1 bilhão já foram desembolsados. Além disso, há outras operações em análise.

O programa prevê o apoio direto por meio de crédito ESG (ambiental, social e governança) para o setor de biocombustíveis, com incentivo para a melhoria da eficiência energético-ambiental e da certificação da produção.

‘“Com a melhoria projetada de desempenho energético-ambiental nas operações já contratadas, estima-se que o conjunto de usinas apoiado terá capacidade de produzir biocombustíveis capazes de evitar emissões de 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano, volume 14% maior ao verificado na contratação das operações”, diz o banco em nota.

Fonte: epbr (BNDES amplia financiamento do Renovabio para RS 3,5 bi)

RenovaBio atinge marca de 100 milhões de CBIOs emitidos

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